Caminhando...
Hoje ao acordar, olhei pela janela e o sol já brilhava denunciando mais um dia perfeito.
Tomei um banho, coloquei água para ferver, fiz um café que perfumou o apartamento inteiro, tomei café da manhã preguiçosamente, e 40 minutos depois saí para a rua, caminhar.
Caminhando...
Fui direto em direção a avenida, onde o mar me esperava. Estou morando aqui desde o início do mês de novembro, mas todos os dias ao pousar meus olhos sobre esta imensidão ora azul, ora esverdeada, ainda prendo a respiração, porque ele me fascina.
Peguei o sentido do farol e fui.
Pelo caminho fui encontrando várias pessoas, algumas caminhavam, assim como eu, outras corriam, outras simplesmente estavam sentadas olhando o mar. Ou pelo menos, assim penso eu. Notei que algumas tinham o olhar perdido, distante, fitando a água, vendo o incessante vai e vem das ondas, brancas, espumosas, se desfazendo na areia da praia.
Outras, pareciam estar ali, hipnotizadas, e ao mesmo tempo não se deixaram envolver pela beleza da paisagem, demonstrando um semblante preocupado, tenso.
Outras, pareciam estar ali, hipnotizadas, e ao mesmo tempo não se deixaram envolver pela beleza da paisagem, demonstrando um semblante preocupado, tenso.
Mas, pelo caminho, a pessoa que mais me chamou a atenção, foi uma moça, jovem, de vestido vermelho, que olhava o mar tão fixamente, que me fez pensar, se ela também conseguia sentir a mesma sensação que ele desperta em mim, de paz e plenitude.
E, ao passar por ela novamente, quando voltava, percebi que não era exatamente assim...
Porque como as ondas transbordando água e se desfazendo ao quebrar, pude sentir que algo dentro dela estava se desfazendo... O rosto banhado em lágrimas da moça do vestido vermelho, me acompanhou durante o restante do percurso, e, mesmo agora, quase noite, ainda penso nela ao escrever este post.
Espero, que assim como o mar, que agora está tranquilo, ela também tenha conseguido encontrar paz, ao fim da sua estada em frente dele.
E, se entregado ao seu encantamento...
E, ao passar por ela novamente, quando voltava, percebi que não era exatamente assim...
Porque como as ondas transbordando água e se desfazendo ao quebrar, pude sentir que algo dentro dela estava se desfazendo... O rosto banhado em lágrimas da moça do vestido vermelho, me acompanhou durante o restante do percurso, e, mesmo agora, quase noite, ainda penso nela ao escrever este post.
Espero, que assim como o mar, que agora está tranquilo, ela também tenha conseguido encontrar paz, ao fim da sua estada em frente dele.
E, se entregado ao seu encantamento...